Deborah Secco faz de prostituta num filme de história verídica
O título "Bruna Surfistinha" poderia prenunciar estarmos na presença de um filme de aventuras juvenil, ou de uma produção destinada aos amantes do surf. Puro engano. Esta produção brasileira destina-se a um público adulto, sem que com isto se queira passar uma qualquer mensagem moralista. O filme estreia esta quinta-feira em Portugal. Veja o vídeo.

Quer pelo tema quer pela forma crua como é abordado, "Bruna Surfistinha" exige vivência, formação, educação. Para que, ao invés precisamente de falsos moralismos, se consiga compreender em toda a sua profundidade o percurso da personagem. Isto porque se trata de levar à tela uma história verídica.
O nome que dá o título ao filme é o pseudónimo de Raquel Pacheco, jovem adoptada por uma família da classe mais abastada de São Paulo. Percorrendo vários colégios frequentados pela elite da cidade, a sua vida irá dar uma volta aos 17 anos quando, após uma desavença familiar e o recurso às drogas, se torna "menina de programa".
Hoje com 22 anos e retirada da actividade, assiste ao verdadeiro fenómeno de popularidade que os seus escritos alcançam, primeiro em blogue, depois na auto-biografia "O doce veneno do escorpião" e, agora, no filme que chega às salas.
Nesta primeira obra de fundo de Marcus Baldini, destaca-se a presença de Deborah Secco, que, além de emprestar beleza e sensualidade à personagem, traz consigo os muitos meses de trabalho de investigação junto de jovens prostitutas.
Fonte: JN