5 perguntas para Deborah Secco
Discreta e madura, Deborah Secco é o oposto da deslumbrada Natalie de Insensato Coração.
Mix – O filme Bruna Surfistinha está prestes a estrear e foi sua primeira experiência em um papel biográfico. Isso ajudou você na hora de compor a personagem da novela?
Deborah Secco – O filme me reciclou e me abriu inúmeras possibilidades de atuação. Mas não nesse sentido, porque não considero a Bruna que eu interpretei uma personagem real. Foi uma composição completamente livre de qualquer obrigação com a realidade. Nossa intenção não era fazer um documentário.
Mix – Você sempre se mostrou fã do Big Brother Brasil, um programa que reúne muitas mulheres com os mesmos desejos da Natalie. Elas serviram de inspiração para a personagem?
Deborah – Sou fã incondicional sim, mas não acompanho a vida dos participantes após saírem da casa. Perde a graça. O legal é a pressão que eles passam ali, diante de provas, de votação, essas coisas. Me inspirei mesmo nas pessoas que se acham mais famosas do que realmente são. Aquelas que querem contar a vida para a imprensa, mas fazem um caminho torto para os jornalistas descobrirem seus segredos. As que dão o furo, mas dizem que é em off. E elas estão em toda parte.
Mix – A sua boa forma chama a atenção. Foi uma exigência da emissora?
Deborah – Eu tinha engordado para o filme, mas sabia que a personagem da novela exigia outra composição. Normalmente, essas mulheres que buscam a fama são malhadas, meio bombadas até. Então voltei ao meu pilates, que eu fazia cinco vezes por semana, e reduzi para duas. Passei a dedicar dois dias também para a musculação, principalmente para definir as pernas. E mudei a alimentação por conta de uma estafa, o que acabou ajudando. Eu comia muitas bobagens e fiz uma dieta rígida por dois meses.
Mix – Pensa na possibilidade de posar nua este ano?
Deborah – Não. Estou em um momento em que não rola. Quando fiz isso, foi por dinheiro. Hoje, graças a Deus, posso dizer não. Acho também que desvirtua o foco do que realmente eu quero mostrar agora.
Mix – Você já foi muito criticada pela imprensa. Como lida com isso atualmente?
Deborah – Tive bons e maus momentos. Comecei com Confissões de Adolescente, que foi um dos programas mais elogiados da tevê. E a minha personagem era muito boa, talvez a mais querida das quatro irmãs. Muito cedo aprendi que é isso: em alguns trabalhos você acerta, recebe uma personagem que tem várias ferramentas para serem trabalhadas; já em outros, o papel não favorece tanto.
Fonte: Gaz