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deborahsecco

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19
Ago12

Deborah Secco vai à pré-estreia de 360, no Rio

Deborah Secco Portugal

 

Deborah Secco conferiu a pré-estreia do novo longa de Fernando Meirelles, 360, na noite desta quarta-feira (15) em um shopping do Rio de Janeiro, no Leblon, zona sul da cidade maravilhosa.

 

 

O filme não possui a identidade de outros de Fernando Meirelles. A trama se desenvolve em romances e sexo, com astros norte-americanos no elenco: Anthony Hopkins, Jude Law, Rachel Weisz e a brasileira Maria Flor. O longa é baseado na peça Reigen, de Arthur Schnitzler.

 

Fonte: O Fúxico

 

08
Mar11

Sétima Arte: Bruna Surfistinha - Ousadia na medida

Deborah Secco Portugal

 

A imagem vem de uma webcam, com a baixa qualidade habitual. O nick atende pelo sugestivo nome de Raquel Sensual. Uma adolescente vestindo apenas uma camisa larga começa a se exibir, dando a entender que fará um striptease. Assim como aquele que está do outro lado da webcam, o espectador é colocado na posição de voyeur. Pode apenas acompanhar e, talvez, apreciar o breve show da ainda Raquel, sem jamais tocá-la. Assim começa Bruna Surfistinha, brincando com quem está na sala de cinema. Um pequeno aperitivo sobre um dos temas mais importantes e explosivos do filme: a sedução.

Sedução que escancara de vez quando Raquel ruma para um privê e deixa a vida de garota comportada. Vira prostituta, em um misto de busca pela atenção e vontade de ser independente. O filme evita julgar tal ato para se concentrar apenas na história de como a garota tímida e de franjinha se transformou na mais desejada do local em que trabalha. Uma mudança paulatina, que pode ser notada pelos trejeitos e pela segurança adquirida, aos poucos, pela ainda iniciante Bruna. A cada programa feito, mais acostumada ficava. E gostava. Item importante para seu bom desempenho na cama, refletido na procura cada vez maior de clientes. "Sou a melhor coisa do dia para eles", Bruna diz.

O sucesso, é claro, abre portas. Para o bem e para o mal. Por um lado, permite que Bruna alugue um apartamento luxuoso e abra seu próprio negócio. Por outro, as amizades por interesse surgem e o vício por cocaína aumenta. É quando Bruna Surfistinha se estabelece de vez, através do blog que a leva ao estrelato. Curioso notar que, à medida que a fama bate à sua porta, Bruna torna-se mais vulgar. O sexo e seus clientes sempre estiveram em primeiro plano, mas de uma forma, pode-se dizer, cuidadosa. A auto-estima adquirida e o culto à celebridade fazem com que deixe isto de lado, assumindo de vez a pose de mulher fatal e dona do próprio nariz. Bruna pode tudo, ela acredita. E paga o preço por isto.

A vida de uma garota de programa jamais é leve, sob vários ângulos. Desde o óbvio fato de ter relações sexuais por dinheiro até a solidão gerada por isto, seja afetiva ou por uma simples companhia verdadeira. Violência, desprezo, mulher objeto, drogas.... tudo isto faz parte de seu dia a dia. Um grande mérito de Bruna Surfistinha é não renegar nem amenizar este lado. Também por isso, trata-se de um filme duro. A cena do primeiro programa de Bruna, por exemplo, é de uma dor impactante, pelo lado emocional que carrega. Há outras no decorrer do filme, assim como momentos de descontração. A cena da blitz policial, por exemplo, é impagável. Nem tudo na vida é dureza, há também momentos de alegria. Mesmo sob a ótica muito particular da protagonista.

Diante de tal realidade, é óbvio que Bruna Surfistinha traz muito sexo para as telas. Entretanto, é importante dizer que, apesar de ser ousado, o filme jamais é explícito. Não há cenas de nudez frontal, mas há uma grande variedade de situações sexuais, inclusive envolvendo taras e fantasias bizarras. Uma atitude necessária, devido ao ambiente retratado. Fosse mais puritano e não seria um filme fiel ao espírito da verdadeira Bruna Surfistinha.

Com uma ótima atuação de Drica Moraes e um desempenho competente de Deborah Secco, que apenas não convence nas cenas pré-garota de programa - fica nítida a diferença de idade diante de seus colegas de colégio -, Bruna Surfistinha surpreende. Surpreende por trazer um retrato fiel e ao mesmo tempo atraente sobre a vida de uma prostituta que foi do céu ao inferno, graças às decisões que tomou. Poderia ter caído na armadilha de explorar apenas o sexo, mas este surge não como ponto principal da história mas um importante elemento que a compõe. Mérito para o diretor Marcus Baldini, que brilha também nas boas sacadas visuais usadas para integrar itens do blog ao ambiente de Bruna. Bem atuado e bem dirigido, Bruna Surfistinha é um programa que vale a pena.  

 

Fonte: Adoro Cinema

08
Mar11

"Era a garota estranha do colégio", diz Deborah Secco

Deborah Secco Portugal

Atriz protagonista de Bruna Surfistinha fala sobre o filme, que estreia nesta sexta-feira (18)


23022011  diz Deborah Secco.jpg
O diretor Marcus Baldini e Deborah Secco, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (22), em São Paulo

 

O mais novo candidato a recordista das bilheterias do cinema nacional, Bruna Surfistinha, chega aos cinemas do país nesta sexta-feira (25) com Deborah Secco no papel de Raquel Pacheco, uma menina da classe média alta paulistana que sai de casa para se tornar garota de programa e ficou conhecida em todo o país pelo codinome que intitula o filme.

Em entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira (22), em São Paulo, a atriz, que atualmente estrela a novela Insensato Coração (Globo), falou à imprensa, ao lado do diretor Marcus Baldini e colegas de elenco, sobre seu trabalho no longa-metragem.


Famosa por suas personagens sensuais na televisão, Deborah foi logo de cara citada pela produção da obra como um nome forte para viver Raquel/Bruna, mas o caminho para a musa conseguir, de fato, seu lugar no elenco não foi assim tão fácil. Baldini queria uma atriz menos conhecida do que ela para o papel.


- Eu tinha uma certa resistência porque a Deborah é uma atriz muito famosa  por sua sensualidade. E, para mim, a personagem tem uma sensualidade quase que desajeitada. Ela é uma menina tímida, que parece fazer isso só para conseguir aceitação.


Deborah, então, provou ao cineasta que era a pessoa ideal para o filme.


- Quando soube da oposição que o Baldini tinha ao meu nome, pensei: "eu quero trabalhar com um cara que queira a Deborah atriz".



Bruna Surfistinha é corajoso e não poupa os espectadores ao mostrar as experiências sexuais que Raquel passou na vida real e ralatou no livro O Doce Veneno do Escorpião, de 2005, que serviu de inspiração para Marcus Baldini criar o filme. Para essas passagens específicas, Deborah Secco não teve medo de mostrar seu corpo e afirmou que criou personagens bem diferentes dela.


- Eu construí a Raquel e a Bruna bem diferentes de mim.Não li o livro e não usei nada da minha real sensualidade. Não tive muitos problemas em fazer essas cenas [de sexo]. Cada uma delas teve a sua importância para a história. A minha maior preocupação era para que o filme não parecesse uma apologia à prostituição, porque esse universo é real. Não precisa existir um tabu desse tamanho em torno do assunto, já que se trata da profissão mais antiga do mundo. 

 

Mas será que Deborah não se parece em nada com a Raquel/Bruna do filme? A atriz confessa.

 

- Eu também não fui a garota mais popular do colégio. Eu era a garota estranha do colégio. E é isso que eu mais me identifico com a Raquel.

 

Além de Deborah, o filme conta com  as participações de Cássio Gabus Mendes, Drica Moraes, Fabíula Nascimento, Cristina Lago e Guta Ruiz.

 

Bruna Surfistinha será exibido em mais de 350 salas do país.

 


Fonte: jornalfloripa

08
Mar11

"Bruna Surfistinha" abusa de cenas fortes e traz pouca profundidade à personagem

Deborah Secco Portugal

Longa-metragem narra as aventuras e desventuras de garota de programa que se tornou símbolo sexual

Um dos filmes brasileiros mais comentados do ano: “Bruna Surfistinha", chega às telonas. Por sinal, com aprovação da verdadeira Surfistinha, Raquel Pacheco. Com cenas rodadas em Paulínia e Campinas, o longa fez pré-estreia no Theatro Municipal na noite de quinta-feira (24). Chega nesta sexta-feira (25) em 350 salas em todo o País.

A história é polêmica. Isso desde que surgiram as primeiras ideias da adaptação, afinal, não é tão fácil transportar as palavras da biografia de Bruna Surfistinha para as telas de cinema. Até porque, a prostituta ficou famosa por relatar seu dia-a-dia em blog e posteriormente contar sua vida no livro “O doce veneno do escorpião – Diário de uma garota de programa”. Portanto, pode-se pecar com erotismo gratuito. O diretor estreante Marcus Baldini procurou se afastar de tal facilidade.

Com patrocínio do Polo Cinematográfico de Paulínia, alguns pontos da cidade foram escolhidos para serem cenários do filme, como o Hospital Municipal, um posto de gasolina, uma academia e uma pousada. Em Campinas, a Unicamp, um apartamento no bairro do Cambuí e hotel da cidade também foram escolhidos como set.

As primeiras cenas do filme retratam a menina de classe média saindo de casa, dando às costas à vida como Raquel Pacheco e iniciando a caminhada para se tornar Bruna Surfistinha. A partir de flashbacks, o espectador tem acesso ao passado da garota, a falta de comunicação com os pais adotivos e os problemas na escola, fatos que a impulsionaram na decisão de se tornar garota de programa.

Raquel começa a trabalhar no Privê de Larissa (Drica Moraes), onde conhece outras prostitutas e inicia sua vida como garota de programa. De deslocada, como era no período de estudante, a jovem passa a ser a mais requisitada pelos clientes.

Baldini disse que teve dificuldades para provar que a produção não se tratava um filme pornográfico. De fato, apesar de estar repleto de cenas de sexo, não chega a ser vulgar. Soma-se a isso, o teor da construção das cenas erótica, frequentemente pintadas em tom forte; jamais glamourizando ou sensualizando a atividade de Bruna.

Aos 31 anos e em ótima forma, Deborah Secco convence como colegial. Recentemente, ela declarou que este é o papel de sua vida e parece mesmo se empenhar na interpretação, mas falta profundidade do roteiro com relação à personagem. Isso dificulta seu trabalho como atriz. Por exemplo, há apenas poucos momentos nos quais se pode perceber a necessidade da garota de receber atenção, o cerne da da narrativa proposto pelo diretor.  

 

 

 

 



O filme não questiona o problema da prostituição, nem mesmo quando mostra as outras garotas de programa, que claramente enfrentam a situação por dificuldades financeiras. O longa só mostra que a vida de Bruna se despencando, quando revive a entrada de Surfistinha nas drogas ou a falta de dinheiro.

No entanto, o maior defeito do filme é focar quase por exclusivo no dia-a-dia de Bruna, em detrimento de sua própria personalidade, seus sonhos, seus medos e frustrações. Como foi dito, a verdadeira Raquel aprovou o filme. E essa é a impressão deixada: de que o filme foi feito para agradá-la. Antes da sessão, o diretor declarou que o filme é o seu próprio olhar sobre a personagem que viu no livro. Talvez este seja o problema: a falta de ousadia de deixar um pouco de lado as declarações escritas no livro, em que se referem ao lado pitoresco da profissão; e se concentrar com entusiasmo na própria essência de Bruna Surfistinha.

 

Fonte: Eptv

08
Mar11

Bruna Surfistinha diz que engoliu coisas piores que o orgulho

Deborah Secco Portugal

Raquel Pacheco, conhecida como Bruna Surfistinha, estava bem humorada no dia da pré-estreia do filme que conta sua história.

"Pela primeira vez na vida, vou engolir o orgulho e chorar na frente de outras pessoas", escreveu no Twitter. "Mas, né? Já engoli coisas piores", brincou.

Já Deborah Secco, que faz o papel da ex-garota de programa no filme, estava mais apreensiva.

Sentada na penúltima fila da sala 1 do Cinemark Iguatemi ligou para sua mãe segundos antes do início do filme.

"Oi, vai começar. Reze por mim", disse. 

Fonte: ClickPB

08
Mar11

Deborah Secco se emociona após assistir pré-estreia de "Bruna Surfistinha"

Deborah Secco Portugal

"Foi um desafio interpretar uma jovem de 17 anos aos 31", disse a atriz

Agnews

Deborah Secco saiu emocionada da pré-estreia do filme "Bruna Surfistinha", na noite de segunda-feira (21), no Cine Odeon, no Rio de Janeiro. "Mais emocionante que qualquer palavra possa resumir", disse a atriz, com a voz embargada. "Foi um desafio interpretar uma jovem de 17 anos aos 31. Tinham cenas bem pesadas, sempre pensando em mostrar as dores , derrotas e vitórias da personagem."

Ela disse que não foi difícil fazer as cenas na cama. "Cenas de sexo para mim é um tabu que já caiu, é como gravar uma cena de corrida." Deborah contou que o marido, Roger Flores, não foi porque está concentrado para o jogo do Cruzeiro na Taça Libertadores. Ela garante que não há brigas em casa por ciúmes do filme. "Ele casou comigo eu sendo atriz, ele já sabia. Antes de aceitar uma personagem, converso com minha família." Ela explicou que apenas o irmão e o pai não foram à pré-estreia porque estão viajando.

Fabiula Nascimento, que interpreta uma das prostitutas no longa, usou um vestido Alexandre Herchcovitch nude. "É emocionante ver com o público.Temos uma visão interna do filme, lembro dos bastidores, ver agora montado é muito bacana. O filme é de reflexão, te coloca no lugar daquela pessoa, a pensar quem são e porque aquelas pessoas estão contigo", analisa.

 

Fonte: Quem

07
Mar11

Deborah Secco encontra Raquel Pacheco em lançamento de filme

Deborah Secco Portugal
Raquel Pacheco e Deborah Secco no lançamento de 'Bruna Surfistinha' em São Paulo

Depois da pré-estreia no Rio de Janeiro, foi a vez de São Paulo receber Deborah Secco, Fabíula Nascimento e o elenco de 'Bruna Surfistinha', além de convidados.

 

Entre os famosos presentes, Luciana Mello, Caco Ciocler, Rafael Cortez, Theodoro Cochrane e o ex-BBB Dicesar, que estava entrevistando o elenco para o programa da apresentadora Eliana, no SBT.

Destaque também para o encontro de Raquel Pacheco, a ex-garota de programa conhecida como Bruna Surfistinha, e Deborah, que a interpreta nas telonas.

O primeiro longa-metragem do diretor Marcus Baldini estreia nos cinemas nacionais nesta sexta-feira (25) e tem ainda no elenco Drika Morais, no papel de uma cafetina, e Cássio Gabus Mendes, cliente que se apaixona pela prostituta. O filme promete ser uma das maiores bilheterias do cinema nacional.

 

Fonte: Cinema Terra

07
Mar11

'Bruna Surfistinha é a personagem da minha vida', diz Deborah Secco

Deborah Secco Portugal

Longa-metragem chega aos cinemas nesta sexta-feira (25).
'Precisei convencer as pessoas de que não era pornografia', conta diretor.

 

Deborah Secco e Marcos Baldini (Foto: Roberto Filho/AgNews)
Deborah Secco ao lado do diretor Marcus Baldini na 
première de 'Bruna Surfistinha', que aconteceu na
noite de segunda (21)
 
Depois de dois anos de elaboração de roteiro mais dois anos de produção, o público brasileiro finalmente está perto de conferir o filme "Bruna Surfistinha", que chega aos cinemas com 400 cópias na próxima sexta-feira (25).

"Bruna Surfistinha é a personagem da minha vida", diz a atriz Deborah Secco, que protagoniza a adaptação do livro "O doce veneno do escorpião", memórias da ex-prostituta Raquel Pacheco. "Nunca tinha me entregado dessa forma tão intensa a um trabalho, tive que reaprender a atuar, me zerei, comecei tudo de novo, virei uma nova Deborah atriz", afirma em entrevista ao G1.

Deborah Secco conta que se interessou pela personagem de primeira, mas que teve de batalhar para conquistar seu posto como a Surfistinha dos cinemas, já que o diretor, Marcus Baldini, inicialmente não a queria no papel. "Ele achava que era uma escolha óbvia, midiática", lembra. "Ela já tinha feito vários papéis sensuais em novelas, mas eu queria alguém diferente, queria mostrar o meu olhar sobre a história", argumenta Baldini. "Foi uma produção complicada, porque precisei convencer as pessoas de que não era pornografia", diz o cineasta.

 

 Cenas de sexo e drogas
Mas Deborah Secco insistiu e acabou conseguindo o papel. "Queria mostrar coisas que ainda não mostrei", afirma. "Por mais que existissem cenas picantes, eu via que ali tinha uma dramaturgia forte e isso me atraía", completa a atriz, que diz não se ver como uma mulher sensual. "Meu traço marcante não é ser sexy, sou mais meiga, doce."

Durante as fimagens, que duraram nove semanas, o mais complicado para Deborah Secco foram as cenas de uso de drogas, mais até do que os momentos picantes. "Sexo a gente sabe como funciona, já cocaína eu nunca tinha visto, não sabia nem o básico", lembra a atriz, que conversou com médicos e ex-usuários ao compor a personagem. Já as cenas de nudez não a preocuparam: "Isso para mim era desimportante, tinha muita certeza do bom gosto do Baldini".

 

Durante a preparação para o filme, a atriz conta que optou por não ter conhecer a verdadeira Bruna Surfistinha, a ex-garota de programa Raquel Pacheco, e nem mesmo ter contato com seu livro ou seu blog. "O grande barato do ator é construir a personagem, não queria ter tudo pronto", diz Deborah, que afirma se identificar com algumas características de Bruna Surfistinha. "Assim como ela, nunca fui a garota mais popular do colégio, embora ninguém acredite", diz rindo.

 

Fonte: G1

07
Mar11

Deborah Secco lança filme em São Paulo

Deborah Secco Portugal

Elenco de "Bruna Surfistinha" se reuniu nesta terça-feira (21) no Shopping Morumbi, para coletiva de imprensa

Orlando Oliveira / Agnews
Deborah Secco lança "Bruna Surfistinha" em São Paulo


Deborah Secco lançou na tarde desta terça-feira (21), o longa "Bruna Surfistinha", no Cine TAM, no Shopping Morumbi, em São Paulo.

A atriz conceceu entrevista coletiva para os jornalistas que estavam no local, acompanhada de algumas pessoas do elenco como Cássio Gabus Mendes, e o diretor, Marcus Baldini

Na noite de segunda-feira (21), Deborah lançou o filme no Cine Odeon, no Rio de Janeiro, com direito a tapete vermelho e presença de vários famosos como Selton Mello e Gabriel Braga Nunes.

Orlando Oliveira / Agnews

Deborah Secco e Cássio Gabus Mendes atendem a imprensa

 

Orlando Oliveira / Agnews
Deborah posa com o elenco do filme e o diretor, Marcus Baldini (à sua esquerda)

 

Orlando Oliveira / Agnews
A atriz chega para a coletiva de imprensa
 
Fonte: Quem
07
Mar11

Bruna Surfistinha | Crítica

Deborah Secco Portugal

O corpo em evidência de Deborah Secco e a vitimização de Raquel Pacheco

 

Deborah Secco não é Natalie Portman, mas a performance da protagonista de Bruna Surfistinha parte do mesmo princípio expressionista da interpretação da atriz em Cisne Negro. Ambas atuam no limite da caricatura para demarcar, sem deixar dúvidas, a transformação física das suas personagens - mutações que têm o sexo como catalisador.

No longa que adapta livremente o best-seller O Doce Veneno do Escorpião - a história da prostituta que, assim como a britânica Belle de Jour um ano antes, decidiu usar a partir de 2004 um blog para narrar o seu dia a dia de trabalho - Raquel Pacheco se transforma rapidamente em Bruna Surfistinha. No livro, o passado de adolescente e o presente de prostituta se intercalam; já no filme, os dias de Raquel que antecedem a decisão de fugir da casa dos pais são postos em segundo plano.

 

bruna surfistinha

 

bruna surfistinha

 

Deborah surge primeiro como Raquel, a adolescente tímida, desajeitada, de moletons folgados, com o cabelo cobrindo o rosto, quase uma ogra. Meses depois, já sob o nome de guerra, quando começa a ganhar fama entre os clientes do privê onde ela trabalha, a câmera do diretor Marcus Baldini trabalha com um contraluz leitoso para banhar o desabrochar da mulher. Deborah corrige a postura, sorri, usa os últimos traços de timidez de Raquel para compor a persona lolita, mas de criança já não tem mais nada.

Outras transformações virão, e acompanhar como Deborah reage a elas é o foco da atenção do diretor. Muita gente já diz que é um filme que não tem medo de nudez, do impacto etc. Estranho seria se fosse recatado. Se o interesse maior de Baldini é pelos corpos, então desnudá-los é a única opção. E Bruna Surfistinha tem um desfile deles: baixos, altos, gordos, magros, de frente, de costas, de perfil - todos sempre colocados à comparação com o corpo de Deborah Secco.

Mulher-objeto

Inicialmente, a exposição do corpo da atriz é uma provocação ao espectador, o "voyeur" que ela encara nos olhos durante um close-up, na cena do primeiro programa de Bruna. Aos poucos, porém, essa opção por ficar na superfície do problema, de se concentrar no arco da mulher-objeto (cujo clímax não seria outro senão o esgotamento do corpo), vai minando o potencial do filme, especialmente se comparado com o livro.

Em nome de uma simplificação, os roteiristas José de Carvalho, Homero Olivetto e Antônia Pellegrino criam uma Raquel menos complexa que aquela do diário. Em O Doce Veneno do Escorpião conhecemos uma adolescente bem nascida e cleptomaníaca, que usa roupas da moda e parece tratar o sexo como rebeldia, masturbando garotos na balada. No filme, nas poucas cenas do "passado", Raquel tem dinheiro negado pelo pai, não sai à noite e, quando rouba, o roteiro a perdoa: é por questão de vingança e não compulsão.

A vitimização da personagem se estende às cenas no presente. No livro, Raquel rouba um colar da mãe e vende para "comprar coisas". No filme, embora Bruna tenha tirado o colar da mãe, quem revende é outra prostituta. Outro exemplo: no livro, Bruna dá a entender que deixou o privê onde convivia com outras garotas de programa porque quis; no filme, ela sai martirizada, expulsa por assumir uma culpa que não teve.

Ao retratar Raquel Pacheco como a garota oprimida que venceu na vida com um golpe de marketing, o blog (que no livro ela diz ter criado para desabafar em um momento de solidão), o filme acredita valorizar a independência dela como mulher e como profissional. Na verdade, acaba reforçando uma imagem de fragilidade e frivolidade que tem, ironicamente, muito de machista.

 

Brasil , 2010 - 109 minutos
Drama

Direção:
Marcus Baldini

Roteiro:
José de Carvalho, Homero Olivetto, Antônia Pellegrino

Elenco:
Deborah Secco, Cássio Gabus Mendes, Drica Moraes, Guta Ruiz, Fabiula Nascimento, Cristina Lago

2 ovos

Em cartaz

Fonte: Omelete

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Dedicado: Deborah Secco Desde: 24 de Maio de 2008 Administradora: Patrícia Nome: Deborah Secco Portugal
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