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deborahsecco

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06
Abr13

Atriz novata substitui Deborah Secco na série Bruna Surfistinha

Deborah Secco Portugal

Deborah Secco no filme Bruna Surfistinha

 

A Fox vai produzir uma série derivada do filme Bruna Surfistinha (2011), que por sua vez é baseado no livro O Doce Veneno do Escorpião - O Diário de uma Garota de Programa, de Raquel Pacheco.

As aventuras da moça de classe média que abandonou a família para se tornar prostituta serão apresentadas em dez episódios, no ano que vem, pelo canal FX. Estão previstas três temporadas.

A série está atualmente em fase de roteiro.

A equipe de roteiristas é composta pelo cineasta Marco Dutra (codiretor de Trabalhar Cansa e diretor do inédito Quando Eu Era Vivo, com Sandy e Antônio Fagundes), por Gabriela Amaral Almeida e por Hilton Lacerda.

A direção será de Márcia Faria (da série Oscar Freire 279, do Multishow, de episódios de Alice e Preamar, na HBO, e do curta Estação).

O elenco está sendo escolhido em testes. Já está decidido que a protagonista, no cinema interpretada por Deborah Secco, será vivida por uma novata.

 

Fonte: R7

08
Mar11

Sétima Arte: Bruna Surfistinha - Ousadia na medida

Deborah Secco Portugal

 

A imagem vem de uma webcam, com a baixa qualidade habitual. O nick atende pelo sugestivo nome de Raquel Sensual. Uma adolescente vestindo apenas uma camisa larga começa a se exibir, dando a entender que fará um striptease. Assim como aquele que está do outro lado da webcam, o espectador é colocado na posição de voyeur. Pode apenas acompanhar e, talvez, apreciar o breve show da ainda Raquel, sem jamais tocá-la. Assim começa Bruna Surfistinha, brincando com quem está na sala de cinema. Um pequeno aperitivo sobre um dos temas mais importantes e explosivos do filme: a sedução.

Sedução que escancara de vez quando Raquel ruma para um privê e deixa a vida de garota comportada. Vira prostituta, em um misto de busca pela atenção e vontade de ser independente. O filme evita julgar tal ato para se concentrar apenas na história de como a garota tímida e de franjinha se transformou na mais desejada do local em que trabalha. Uma mudança paulatina, que pode ser notada pelos trejeitos e pela segurança adquirida, aos poucos, pela ainda iniciante Bruna. A cada programa feito, mais acostumada ficava. E gostava. Item importante para seu bom desempenho na cama, refletido na procura cada vez maior de clientes. "Sou a melhor coisa do dia para eles", Bruna diz.

O sucesso, é claro, abre portas. Para o bem e para o mal. Por um lado, permite que Bruna alugue um apartamento luxuoso e abra seu próprio negócio. Por outro, as amizades por interesse surgem e o vício por cocaína aumenta. É quando Bruna Surfistinha se estabelece de vez, através do blog que a leva ao estrelato. Curioso notar que, à medida que a fama bate à sua porta, Bruna torna-se mais vulgar. O sexo e seus clientes sempre estiveram em primeiro plano, mas de uma forma, pode-se dizer, cuidadosa. A auto-estima adquirida e o culto à celebridade fazem com que deixe isto de lado, assumindo de vez a pose de mulher fatal e dona do próprio nariz. Bruna pode tudo, ela acredita. E paga o preço por isto.

A vida de uma garota de programa jamais é leve, sob vários ângulos. Desde o óbvio fato de ter relações sexuais por dinheiro até a solidão gerada por isto, seja afetiva ou por uma simples companhia verdadeira. Violência, desprezo, mulher objeto, drogas.... tudo isto faz parte de seu dia a dia. Um grande mérito de Bruna Surfistinha é não renegar nem amenizar este lado. Também por isso, trata-se de um filme duro. A cena do primeiro programa de Bruna, por exemplo, é de uma dor impactante, pelo lado emocional que carrega. Há outras no decorrer do filme, assim como momentos de descontração. A cena da blitz policial, por exemplo, é impagável. Nem tudo na vida é dureza, há também momentos de alegria. Mesmo sob a ótica muito particular da protagonista.

Diante de tal realidade, é óbvio que Bruna Surfistinha traz muito sexo para as telas. Entretanto, é importante dizer que, apesar de ser ousado, o filme jamais é explícito. Não há cenas de nudez frontal, mas há uma grande variedade de situações sexuais, inclusive envolvendo taras e fantasias bizarras. Uma atitude necessária, devido ao ambiente retratado. Fosse mais puritano e não seria um filme fiel ao espírito da verdadeira Bruna Surfistinha.

Com uma ótima atuação de Drica Moraes e um desempenho competente de Deborah Secco, que apenas não convence nas cenas pré-garota de programa - fica nítida a diferença de idade diante de seus colegas de colégio -, Bruna Surfistinha surpreende. Surpreende por trazer um retrato fiel e ao mesmo tempo atraente sobre a vida de uma prostituta que foi do céu ao inferno, graças às decisões que tomou. Poderia ter caído na armadilha de explorar apenas o sexo, mas este surge não como ponto principal da história mas um importante elemento que a compõe. Mérito para o diretor Marcus Baldini, que brilha também nas boas sacadas visuais usadas para integrar itens do blog ao ambiente de Bruna. Bem atuado e bem dirigido, Bruna Surfistinha é um programa que vale a pena.  

 

Fonte: Adoro Cinema

08
Mar11

"Bruna Surfistinha" abusa de cenas fortes e traz pouca profundidade à personagem

Deborah Secco Portugal

Longa-metragem narra as aventuras e desventuras de garota de programa que se tornou símbolo sexual

Um dos filmes brasileiros mais comentados do ano: “Bruna Surfistinha", chega às telonas. Por sinal, com aprovação da verdadeira Surfistinha, Raquel Pacheco. Com cenas rodadas em Paulínia e Campinas, o longa fez pré-estreia no Theatro Municipal na noite de quinta-feira (24). Chega nesta sexta-feira (25) em 350 salas em todo o País.

A história é polêmica. Isso desde que surgiram as primeiras ideias da adaptação, afinal, não é tão fácil transportar as palavras da biografia de Bruna Surfistinha para as telas de cinema. Até porque, a prostituta ficou famosa por relatar seu dia-a-dia em blog e posteriormente contar sua vida no livro “O doce veneno do escorpião – Diário de uma garota de programa”. Portanto, pode-se pecar com erotismo gratuito. O diretor estreante Marcus Baldini procurou se afastar de tal facilidade.

Com patrocínio do Polo Cinematográfico de Paulínia, alguns pontos da cidade foram escolhidos para serem cenários do filme, como o Hospital Municipal, um posto de gasolina, uma academia e uma pousada. Em Campinas, a Unicamp, um apartamento no bairro do Cambuí e hotel da cidade também foram escolhidos como set.

As primeiras cenas do filme retratam a menina de classe média saindo de casa, dando às costas à vida como Raquel Pacheco e iniciando a caminhada para se tornar Bruna Surfistinha. A partir de flashbacks, o espectador tem acesso ao passado da garota, a falta de comunicação com os pais adotivos e os problemas na escola, fatos que a impulsionaram na decisão de se tornar garota de programa.

Raquel começa a trabalhar no Privê de Larissa (Drica Moraes), onde conhece outras prostitutas e inicia sua vida como garota de programa. De deslocada, como era no período de estudante, a jovem passa a ser a mais requisitada pelos clientes.

Baldini disse que teve dificuldades para provar que a produção não se tratava um filme pornográfico. De fato, apesar de estar repleto de cenas de sexo, não chega a ser vulgar. Soma-se a isso, o teor da construção das cenas erótica, frequentemente pintadas em tom forte; jamais glamourizando ou sensualizando a atividade de Bruna.

Aos 31 anos e em ótima forma, Deborah Secco convence como colegial. Recentemente, ela declarou que este é o papel de sua vida e parece mesmo se empenhar na interpretação, mas falta profundidade do roteiro com relação à personagem. Isso dificulta seu trabalho como atriz. Por exemplo, há apenas poucos momentos nos quais se pode perceber a necessidade da garota de receber atenção, o cerne da da narrativa proposto pelo diretor.  

 

 

 

 



O filme não questiona o problema da prostituição, nem mesmo quando mostra as outras garotas de programa, que claramente enfrentam a situação por dificuldades financeiras. O longa só mostra que a vida de Bruna se despencando, quando revive a entrada de Surfistinha nas drogas ou a falta de dinheiro.

No entanto, o maior defeito do filme é focar quase por exclusivo no dia-a-dia de Bruna, em detrimento de sua própria personalidade, seus sonhos, seus medos e frustrações. Como foi dito, a verdadeira Raquel aprovou o filme. E essa é a impressão deixada: de que o filme foi feito para agradá-la. Antes da sessão, o diretor declarou que o filme é o seu próprio olhar sobre a personagem que viu no livro. Talvez este seja o problema: a falta de ousadia de deixar um pouco de lado as declarações escritas no livro, em que se referem ao lado pitoresco da profissão; e se concentrar com entusiasmo na própria essência de Bruna Surfistinha.

 

Fonte: Eptv

08
Mar11

Bruna Surfistinha diz que engoliu coisas piores que o orgulho

Deborah Secco Portugal

Raquel Pacheco, conhecida como Bruna Surfistinha, estava bem humorada no dia da pré-estreia do filme que conta sua história.

"Pela primeira vez na vida, vou engolir o orgulho e chorar na frente de outras pessoas", escreveu no Twitter. "Mas, né? Já engoli coisas piores", brincou.

Já Deborah Secco, que faz o papel da ex-garota de programa no filme, estava mais apreensiva.

Sentada na penúltima fila da sala 1 do Cinemark Iguatemi ligou para sua mãe segundos antes do início do filme.

"Oi, vai começar. Reze por mim", disse. 

Fonte: ClickPB

08
Mar11

Menina transformada em mulher

Deborah Secco Portugal

Para Deborah Secco, passagem em direção à vida adulta torna universal história de Surfistinha 

Pergunta clássica: ‘O que Bruna Surfistinha e você, Deborah Secco, têm em comum? "Nada. A não ser o fato de que nenhuma das duas foi a garota mais popular do colégio. Eu era a magrela que queria ser atriz e faltava muito às aulas", responde uma guerreira Deborah ao Estado, em sua derradeira conversa com a imprensa antes da pré-estreia em São Paulo, na última terça. Deborah resistia bravamente à batelada de perguntas sobre sua jornada pela vida de Raquel Pacheco, a ‘garota de programa mais famosa do País’.

 

Talvez Deborah não esteja tão certa quando afirma que não tem nada a ver com a personagem do filme dirigido pelo estreante Marcus Baldini. Papel que, como a atriz reconhece, é um divisor de águas na sua carreira. E é a própria Deborah quem deixa escapar um dos pontos em comum entre Bruna, Raquel Pacheco e todas as mulheres do mundo: "É a jornada da menina que se torna mulher. Que mulher, em algum momento da vida, não se expôs para se afirmar, para ser aceita. A gente se descobre mulher, mas, ao mesmo tempo, pode começar a se autoflagelar para agradar, para receber amor".

Como você trabalhou essa dualidade da personagem?
Foi sempre delicado. Ao mesmo tempo que a mulher pode sentir prazer em ter poder de atração, ela pode se deteriorar por se vender. É sempre uma relação de prazer e dor. Nunca de prazer pleno.

E essa dor não tem só a ver com a garota de programa, mas com a busca por aceitação.
Exato. Não é a Bruna. É a mulher. Por isso choro várias vezes vendo o filme. Acho que até nós, mais velhas, buscamos amor o tempo todo. É uma busca desmedida que não nos supre. Eu mesma quantas vezes já me expus buscando aceitação?

Bruna Surfistinha, apesar das cenas de sexo, é filme para mulher?
É sim. Para me ver nua, não precisa ir ao cinema, é só dar um google. As mulheres se identificam com ela porque sentem a dor física. Imagine o que é ter cinco, seis homens em cima de você todo dia. Por mais que tenha pesquisado, conversado com garotas de programa, nunca vou entender a dor delas. Para mim parece um terror, mas para essas meninas, é como se já se anestesiassem.

E chegam a sofrer de stress pós-traumático.
Pensei muito nisso. Em como isso deve voltar depois de uns anos. Quando fiz pesquisa na região da Luz, conheci senhoras de 70, 80 anos fazendo programa. E vi que o que é errado para mim é o que ela consegue fazer para sustentar um filho. Que direito tenho de falar: "Não faça"? As pessoas não são o que querem ser. São como conseguem. E isso é triste. E eu parei para pensar que também não sou o que quero. Sou o que consigo. Somos o melhor que conseguimos ser. E se o filme servir para que Raquel volte a falar com a mãe dela, vai ter valido a pena.

"É a história da Cinderella trash" Marcus Baldini descobriu Bruna Surfistinha, a garota e o livro, antes mesmo de chegar às livrarias. Amigo de Jorge Tarquini, o jornalista com quem Raquel Pacheco escreveu o best seller O Doce Veneno do Escorpião, que vendeu 250mil cópias, viu na história da garota de classe média alta que se torna prostituta para alcançar sua independência a possibilidade de um sucesso nas telas. "O grande desafio era fazer um filme capaz de entreter, mas que não deixasse de trazer uma reflexão."

Ao mesmo tempo, fez um filme feminino. "Engraçado que você e outras mulheres estão dizendo isso. Fico feliz. De fato resolvi me atentar às razões dela. Sou fascinado pela amoralidade da Raquel. E quis desde sempre entender esta garota que quer achar seu lugar no mundo. É a própria história da Cinderella Trash", conta ele, que tem longa carreira em direção de videoclipes e filmes publicitários.

Já a direção de atores o preocupou quando decidiu dirigir seu primeiro filme. Para entender melhor ‘o lugar do ator’, fez curso de atuação com Fátima Toledo. "Sempre quis fazer um filme de ator, em que a Deborah estivesse em todas as cenas, que tudo fosse do ponto de vista dela. Das cenas de sexo ao blog, é pelos olhos de Bruna que a história é contada."

 

Fonte: Estadao

08
Mar11

Entrevista: Cinderela do subúrbio

Deborah Secco Portugal

‘Mocinha não faz sucesso’, diz Deborah Secco, que no filme Bruna Surfistinhase consagra como atriz de papeis fátuos e tragicômicos

Cena do filme "Bruna Surfistinha", protagonizado pela atriz Deborah Secco

Bruna Surfistinha, o filme que estreia nesta sexta-feira nos cinemas, não é apenas o ponto máximo atingido pela ex-garota de programa Raquel Pacheco. Em 2005, com o nome de guerra que dá título ao longa, Rachel se tornou conhecida por meio de um blog que descerrava a sua vida profissional. E que deu origem ao best-seller O Doce Veneno do Escorpião, base para a produção de Marcus Baldini. O filme é, também, a consagração da carioca Deborah Secco como atriz de papeis fátuos, feitos aos montes nas novelas e agora também no cinema.

Em Celebridade (2003), trama de Gilberto Braga, Deborah foi Darlene, uma fútil manicure disposta a tudo pela fama. Dois anos depois, em América (2005), de Glória Perez, ela tentou viver uma mocinha, mas a sua personagem Sol acabou se revelando simplória e desmiolada. Em Insensato Coração, a atual novela das nove e outra da safra de Braga, ela é Natalie Lamour, uma ex-participante de reality show que quer boa vida e usa o corpo para isso, mas pegar no pesado, que é bom, nem pensar. Como Bruna Surfistinha, a atriz volta à pele de uma menina com interesses fugazes. Na ativa como garota de programa, Raquel Pacheco investia seu tempo e dinheiro em fama e cocaína.

Falando a VEJA, Deborah mostra que não se importa de reunir um currículo assim. “Se Al Pacino faz sempre o mesmo papel, por que eu, Deborah, ficaria triste com isso?”, questiona. “Mocinha não faz sucesso”, conclui em seguida a atriz. A seguir, a entrevista concedida à repórter Renata Betti:

Os papéis que você faz são todos de mulheres sensuais, ávidas por dinheiro. Você se identifica? Sou diferente delas. Mas são tantas atuações assim que eu já nem sei onde acaba a personalidade das mulheres que interpreto e começa a minha própria. Não tenho medo de me repetir. Se Al Pacino faz sempre o mesmo papel, por que eu, Deborah, ficaria triste com isso?

As mocinhas não deram certo para você? Descobri que elas não têm apelo. Acaba a novela e ninguém se lembra delas. Hoje eu sei: sou perfeita para os personagens incorretos.

Que tal foi encarnar Bruna Surfistinha? Fiquei quatro meses fora de mim, pensando, falando e agindo como ela. Fiz como Natalie Portman em Cisne Negro. A angústia não era encenação. Sei que dei realismo às cenas de sexo, mas espero que as pessoas se impressionem mais com a minha atuação do que com as imagens picantes.

Você acha que isso vai acontecer? Sim, são muitas curvas dramáticas. Para fazer cinema, disse para mim mesma: Deborah, agora esquece a televisão.

Como você se preparou? Freqüentei aulas numa escola de São Paulo para lembrar de como é ser adolescente. Quando eu cheguei, foi um alvoroço só, mas a garotada se acostumou. Também conheci bordéis de quinta categoria e conversei com drogados. Fora a metamorfose física. Engordei oito quilos e tive de tingir o cabelo. De tanto mudar a cor, já não tenho mais tantos fios na cabeça.

Como assim? Estou ficando careca. Por causa do excesso de química, meu cabelo cai muito e eu tenho que usar megahair. E não sou só eu, não, viu? Todas as atrizes e modelos sofrem do mesmo mal. Inclusive aquelas que negam. Garanto: é tudo aplique.

Que mais já fez pela carreira? Coloquei 320 ml de silicone em cada seio. Sabia que ia doer loucamente, mas estava determinada. Cheguei ao médico e encomendei: Doutor, quero um peito idêntico ao da minha irmã. Salvo raras exceções, a TV é intolerante com gente feia. Por isso, dá-lhe ginástica, musculação, faço o que for preciso. Meu marido (Roger Flores, jogador do Cruzeiro), gosta da minha determinação.

Ele gostou do filme? Acho que sim. Foi até paciente demais comigo. Ele me ligava durante as filmagens e eu, totalmente concentrada, ficava irritada e batia o telefone na cara dela. Boas atrizes têm que fazer isso mesmo, até com o marido. Levo minhas responsabilidades a sério. Jamais deixaria o elenco de uma novela de uma hora para outra, como fez Ana Paula Arósio.

A debandada de Ana Paula incomoda você? Ela já havia aceitado o papel um ano e meio antes, tinha passado por quatro provas de roupa e até cortou o cabelo. De repente, chega e fala que não se identificou com o papel. Não faz sentido. Acho que vai ser difícil ela voltar a atuar. Já eu penso no meu futuro e penso grande.

Você pensa tentar trabalho em Hollywood? Eu adoraria, mas antes preciso fazer um cursinho de inglês, não entendo nada.

 

Fonte: Abril

08
Mar11

Bruna Surfistinha é filme de sexo que não explora o erotismo

Deborah Secco Portugal

O curioso de “Bruna Surfistinha” é que, diferente do que se esperava, não é um filme erótico, apesar de possuir muitas cenas de sexo com Deborah Secco, no papel da prostituta que virou celebridade graças a um blog.

O que nos remete curiosamente a Clarah Averbuck, que não era prostituta, mas que também mantinha um blog superfamoso e também ganhou um filme baseado em seus posts que viraram livro, “Nome Próprio”, de Murilo Salles. Em tempos de “A Rede Social”, o número de filmes sobre a fama através da rede mundial tem aumentado, ganhado importância e gerado reflexão, tanto por parte do público, quanto de seus realizadores. Não deixa de ser um elemento bastante interessante do ponto de vista social.

Quanto ao filme, tem suas qualidades. É redondinho, agradável de ver, tem uma atriz que se doou para o papel, é bonita e atraente – bem mais do que a Bruna Surfistinha original, diga-se – e ainda traz de volta o sexo como tema para o cinema brasileiro popular. Algumas cenas são particularmente divertidas, como a sequência do guarda de trânsito, que pega o grupo de amigas de Bruna dirigindo embriagadas.

A diferença é que, assim como aconteceu com “Nome Próprio”, o longa de estreia de Marcus Baldini não carrega na sensualidade. Nem dá para dizer que se trata de um filme erótico, apesar de o sexo estar presente em praticamente todos os momentos, desde a sequência de abertura, que mostra a jovem Raquel Pacheco fazendo uma dança sensual para uma webcam. O que mais importa no filme é o drama da personagem, ainda que nunca deixe claro suas razões para abandonar a família e abraçar a vida de prostituta.

Mas o filme é bem-sucedido ao mostrar os primeiros passos de Raquel/Bruna: seu primeiro cliente, sua evolução de garotinha passiva e que tinha nojo e se esforçava para não chorar até os seus momentos de total desenvoltura, quando se tornou o maior sucesso do prostíbulo onde trabalhava. Inclusive, dá para se dizer que a única cena de sexo próxima do excitante no filme é a que mostra Bruna recebendo pela primeira vez um tratamento respeitável de um cliente, o seu primeiro momento de orgasmo como garota de programa.

Entre os coadjuvantes, quem mais se destaca é Cássio Gabus Mendes, vivendo o homem que respeita Bruna, que quer lhe dar uma vida diferente. A química entre os dois atores já havia sido testada no melhor episódio da série “As Cariocas”, de Daniel Filho, veiculada pela Globo no final do ano passado. O episódio “A Suicida da Lapa” já mostrava o quanto o casal de atores funciona bem em cena.

Da história de Bruna, ficou faltando alguma coisa de sua experiência como atriz pornô, mas o filme mostra sua queda, por consequência das drogas, seu maior inimigo.

“Bruna Surfistinha” até poderia ser um pouco mais longo. Seu final parece apressado demais e é um dos pontos negativos do filme, mesmo com direito a “Fake Plastic Trees”, do Radiohead, tocando ao fundo. Ainda assim, reclamar que acabou cedo demais não deixa de ser um elogio.

 

Fonte: Pipoca moderna

08
Mar11

‘Bruna Surfistinha’ traz Deborah sem pudor

Deborah Secco Portugal

Longa mostra atriz nas mais diversas posições e beijando mulher

 A pré-estreia do aguardado ‘Bruna Surfistinha’, segunda-feira à noite, no Odeon, saciou, enfim, a curiosidade que por quase dois anos rondava o filme de Marcus Baldini sobre a ex-prostituta do título.

O longa-metragem, estrelado por Deborah Secco, mostra em suas cenas iniciais que a atriz amadureceu. Despida de caras e bocas, Deborah preenche a tela com segurança, alternando delicadeza e extravagância de acordo com a complexidade da cena. Ao longo de 1h45 de projeção, ela cheira cocaína muitas vezes, beija mulher e é vista com seus clientes nas mais variadas posições — por trás, pela frente, em cima e embaixo.

 

 

“A Deborah está muito bem no papel, isso me deixou satisfeito. A reação do público após a sessão foi bem calorosa. Ela sabia como seriam essas cenas de sexo, expliquei como ia enquadrar a câmera. Coreografamos
muita coisa”, conta o diretor Marcus Baldini, radiante com a recepção dos convidados que viram o longa em primeira mão no Rio.

Quando ‘Bruna Surfistinha’ começa, a atriz ainda é Raquel. Desengonçada, com cara de nerd, a personagem é zoada tanto pelo irmão quanto pelos colegas do colégio, o que só diminui sua autoestima. Num segundo momento, ela já está trabalhando em um bordel. A cena com o primeiro cliente, vivido por Cássio Gabus Mendes, é tensa, com o rosto da atriz em primeiro plano enquanto faz sexo anal.

 

“Mostramos como é importante e difícil para a Bruna. Foi o maior desafio”, diz o diretor. Em outra cena impactante, Bruna apela e pratica sexo oral em um policial para ser liberada de uma blitz. A partir daí, ela monta seu próprio negócio e cai no vício da cocaína.

Mas, durante sua estada no bordel, quem rouba a cena é a atriz Fabiula Nascimento, na pele de outra prostituta. “Ela não perde a viagem, entra em cena para arrebentar, para tomar o poder”, elogia Baldini. Fabiula foi a única aplaudida em cena aberta na première.

 

Fonte: O Dia Online

08
Mar11

Diretor de "Bruna Surfistinha" não queria Deborah Secco no filme

Deborah Secco Portugal

  Marcus Baldini rejeitou nome da atriz por um ano em sua estreia em longa-metragem

 

 

Marcus Baldini e Deborah Secco no Rio

Premiado pelo trabalho no mercado publicitário, Marcus Baldini estreia como diretor de longa-metragem com “Bruna Surfistinha”, que chega aos cinemas na sexta-feira (25). Baseado no best-seller “O Doce Veneno do Escorpião – O Diário de Uma Garota de Programa”, obra autobiográfica que narra a vida da ex-prostituta Raquel Pacheco, o longa foi filmado em nove semanas e meia. Entretanto, Baldini tenta colocar o projeto em prática há quatro anos.

De acordo com o diretor, que já trabalhou na MTV no departamento de chamadas comerciais, dirigiu o curta-metragem “Sopa no Mel” (1995) e codirigiu a série “Natalia” (2010) para a TV Brasil, o principal motivo foi o preconceito com a temática da obra. “Tive dificuldade de conseguir patrocínio porque ninguém queria investir dinheiro num filme sobre prostituição”, disse ele ao iG, durante uma tarde de coletivas para divulgar o lançamento do longa.

O diretor revelou ainda que rejeitou o nome de Deborah Secco durante cerca de um ano para o papel principal. “Eu não queria porque achava que a imagem dela, do lado sensual, era pouco para a personagem que tinha que interpretar”, afirmou Baldini. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Raquel Pacheco
“Jamais quis fazer um filme que tivesse um comprometimento biográfico. Nunca passou pela minha cabeça fazer alguma coisa documental com a própria Raquel. A proposta era contar uma história que tem um tom de fábula. É, claramente, uma ficção. Ela viu um corte do longa lá atrás. Agora, verá o filme pronto pela primeira vez. Para ela é muito emocionante, pois é inspirado na trajetória dela.”

Protagonista
“O nome da Deborah sempre pintava desde o começo, mas, por ela ter feito personagens picantes. Eu não queria porque achava que a imagem dela, do lado sensual, era pouco para a personagem que tinha que interpretar. Seis meses antes das filmagens resolvi mandar o roteiro e marcamos uma conversa na casa dela. Com todas as pessoas que conversava sobre o longa precisava explicar que não é um filme de sacanagem, pornográfico, erótico. Tem uma história. Cheguei para falar com ela achando que seria a mesma coisa. Mas foi ela quem começou a falar o que eu iria dizer. A Deborah começou a discutir todos os pontos dramáticos que eu tinha na história. Falei: “Porra, alguém me entendeu!”

 

Camaleoa
“Fomos conversando e foi inevitável. Disse: ‘Deborah, então como vamos fazer nesse pedaço do filme? Porque ela tem 17 anos quando sai de casa, vai ao colégio e tal. Acho que vou ter que diminuir um pouco essa parte’. Aí ela falou: ‘Você não está acreditando, né?’. Foi para o quarto, colocou uma camisetinha de bichinho, pôs o cabelo para frente, sentou e colocou a perna assim (imita a posição da atriz sentado na poltrona abraçando os joelhos). Aí falei: ‘Acho que deu certo’. E essa camisa é a que ela usa no começo do filme, na abertura."

Preconceito
“Tive a maior dificuldade de conseguir patrocínio com empresas porque ninguém queria investir dinheiro num filme sobre prostituição. Mesmo quando tinha o nome da Deborah. Nem assim. As pessoas tinham uma certa desconfiança sobre a abordagem. Saiu uma matéria no (jornal carioca) O Globo com o título ‘Patrocínio Negado’ falando de filmes como ‘Meu Nome Não É Johnny’ e ‘Cidade de Deus’, que abordavam uma certa marginalidade social. Mas no nosso acho que foi o maior problema. A gente não conseguiu nenhum. Não temos marketing de empresa nenhuma. O filme é todo levantado com lei de incentivo”.

Vê no endereço em baixo, Deborah Secco num video onde fala sobre a sua experiência no filme "Bruna Surfistinha":

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/diretor+de+bruna+surfistinha+nao+queria+deborah+secco+no+filme/n1238097500410.html

 

Fonte: Ultimo segundo

07
Mar11

Atriz diz que Bruna Surfistinha fará Deborah Secco "renascer"

Deborah Secco Portugal

A atriz Fabiula Nascimento, que interpreta a prostituta Janine no filme Bruna Surfistinha, disse, durante o lançamento da produção nesta terça-feira (22), em São Paulo, que Deborah Secco conseguiu o papel que vai retomar sua carreira.

Isac Luz/EGO

"O grande lance da carreira dela foi quando interpretava a Carol, em Confissões de Adolescente. Acho que ultimamente ela estava perdida, mas acabou se encontrando com esse papel".

Fabiula conta ainda que houve uma entrega muito grande das atrizes presentes no filme e isso acabou criando laços de afeto até mesmo fora do set. "Eu tive um bom relacionamento com Drica Moraes e sou completamente apaixonada pela Deborah Secco, que é uma princesa".

Para se preparar para o papel, que foi aceito deopois do convite do diretor Marcus Baldini em 2009, Fabiula teve cerca de duas semanas. Janine é uma garota de programa ríspida, que acaba se envolvendo com os dramas da personagem central, a Surfistinha. A atriz afirma estar acostumada em fazer cenas de nudez, tanto no teatro como no cinema.

Mas aos mais espertinhos, que pretendem assistir ao filme apenas pelos momentos picantes que ele proporciona, como era com o blog de Bruna, a atriz avisa: "nenhuma cena de sexo no filme é putaria".

 

Fonte: Cinema Terra

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Dedicado: Deborah Secco Desde: 24 de Maio de 2008 Administradora: Patrícia Nome: Deborah Secco Portugal
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